Zoologia

Kiwi é a ave símbolo da Nova Zelândia

            O quiuí, kiwi ou quivi é a ave nacional da Nova Zelândia e simboliza a magia dos nativos. Representa a sorte, o amor e a felicidade dos povos da ilha.
            Apterygidae é uma família de aves endêmica da Nova Zelândia, possui apenas um gênero, o Apteryx, e são popularmente chamados de quivi. O quivi não voa, tem hábitos noturnos e vive em um buraco no solo. É uma família ameaçada. Esta ave é a menor das ratitas vivas, as aves não voadoras e não nadadoras, como as emas e as avestruzes.
Família: Apterygidae (G. R. Gray, 1840)
Gênero: Apteryx (Shaw, 1813)
Apteryx australis, quiuí-marrom-da-ilha-do-sul (Shaw, 1813) – The Tokoeka ou Brown Kiwi.
Apteryx haastii, quiuí-manchado-grande (Potts, 1872) – The largest species is the Great Spotted Kiwi or Roroa.
Apteryx mantelli, quiuí-marrom-da-ilha-do-norte (Bartlett, 1852) – North Island Brown Kiwi.
Apteryx owenii, quiuí-manchado-pequeno (Gould, 1847) – The very small Little Spotted Kiwi.
Apteryx rowi, quiuí-marrom-de-okarito (Tennyson, Palma, Robertson, Worthy e Gill, 2003) – The Rowi, also known as the Okarito Brown Kiwi.
            Da família das Ratites, trata-se de uma ave áptera (sem asas), ou seja incapaz de voar. Possuí o bico longo e sensível, e procura comida á noite utilizando-se do olfato valendo-se das narinas que tem na ponta do bico e dos receptores olfativos alojados na base do seu sistema respiratório.
            Os kiwis vivem aos pares e tem um único parceiro por toda a vida. Eles produzem um ovo por ano muito grande, representando quase 20% do peso das fêmeas.
            Apesar de não poder voar, são possuem agilidade e podem correr mais do que os seres humanos. E possuem garras afiadas utilizadas para defesa.
            Todas as cinco espécies de kiwi encontram-se severamente ameaçadas de extinção.
            Acesse: www.savethekiwi.org.nz






O PANDA-VERMELHO

O panda-vermelho (Ailurus fulgens), também conhecido como panda-pequeno, raposa-de-fogo ou gato-de-fogo, é um pequeno mamífero arborícola, sendo a única espécie existente do gênero Ailurus. Este animal pertence à família Ailuridae, mas já foi classificado como sendo das famílias Procyonidae (guaxinim) e Ursidae (ursos).
São encontrados nas regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China, onde há florestas temperadas e bambuzais.
Possuem uma pelagem de coloração avermelhada, com pêlo sedoso e cauda comprida, características que lembram uma raposa.
Como são sensíveis ao calor, sendo a temperatura ideal para eles entre 17 a 25°C, costumam dormir durante as horas mais quentes do dia, em galhos de árvores ou tocas. Possuem hábitos crepusculares e noturnos. São animais solitários, vivem raramente em casais ou em grupos.
Iniciam suas atividades diárias com um banho ritual de sua pelagem, lambendo suas patas dianteiras e massageando suas costas, flanco e abdômen. Em seguida patrulham seu território, demarcando-o com uma substância secretada pela glândula anal, que possui forte odor, ou com sua urina.
Geralmente são animais silenciosos, mas quando se sentem ameaçados, podem produzir gorjeios curtos. Quando irritados, podem emitir assobios e bufos. No geral, são amistosos, mas atacam quando se sentem ameaçados.
Sua dieta é constituída basicamente de bambu, segurando-o da mesma forma que fazem os pandas-gigantes, utilizando-se o osso sesamóide. Todavia, como é onívoro, ingere também ovos, pássaros, insetos e pequenos mamíferos.
Raramente esses animais interagiram fora da estação de acasalamento. Tanto o macho quanto a fêmea pode acasalar com mais de um parceiro durante a estação. O acasalamento ocorre entre meados de janeiro até  o início do mês de março (inverno); o nascimento dos filhotes ocorre entre junho e final de julho (primavera), já que o período de gestação varia de 112 a 158 dias. A fêmea dá a luz de 1 a 4 filhotes, que nascem muito pequenos, com cerca de 110-130 gramas. Durante os primeiros dias após o parto, a fêmea permanece a maior parte do tempo com sua cria, mas uma semana depois, já passa mais tempo fora do ninho, retornando algumas horas apenas para alimentá-los e limpá-los. Raramente o macho auxilia na criação dos filhotes. Estes últimos começam a ficar maduros sexualmente, por volta de 18 meses de vida.
Atualmente são encontradas duas subespécies de panda-vermelho:
  • Panda-vermelho-ocidental (Ailurus fulgens fulgens): são encontrados nas regiões do Himalaia, Nepal, Assam, Sikkim e Butão. Apresentam uma pelagem mais clara na região da face.
  • Panda-vermelho-de-styans (Ailurus fulgens refulgens): são encontrados no sul da China e no norte de Mianmar. A pelagem da região facial apresenta marcas mais “dramáticas”, além de ser maior do que o panda-vermelho-ocidental.
Está  ameaçado de extinção, em conseqüência da caça e da destruição de seu habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais.


                                                          
                                                               Sapo-parteiro-comum







Sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans)

É um sapo de tamanho pequeno e aspecto robusto, geralmente inferior a 50mm. Com cabeça grande e focinho arredondado, apresenta olhos grandes e proeminentes, com pupilas verticais e íris dourada. Os membros são relativamente curtos e robustos, distinguindo-se esta espécie da Alytes cistersas (sapo parteiro ibérico) por possuir 3 tubérculos palmares bem visíveis nos membros anteriores. O dorso apresenta uma coloração variável, com predominância para os tons acinzentados, com diversas manchas ou pontos esverdeados ou negros. O ventre é esbranquiçado com manchas ou pontos escuros.
BIOLOGIA
É uma espécie de hábitos essencialmente crepusculares e nocturnos, podendo apresentar actividade diurna em dias chuvosos e nublados. Passa por um período de hibernação no Inverno nas terras frias ou de maior altitude, podendo também estivar durante os períodos mais quentes. Já em regiões amenas, permanece activa durante todo o ano.
A reprodução inicia-se no fim do Inverno ou no princípio da Primavera, e como se pode ver na foto, após a fecundação os machos enrolam os cordões de ovos às patas posteriores, podendo transportar ovos de 3 posturas diferentes, que eclodirão todas ao mesmo tempo. Nessa altura, dirigem-se a massas de água onde libertam os ovos, sendo que se esta libertação for tardia, as larvas permanecerão na água até à Primavera seguinte.
Alimentam-se de centopeias, escaravelhos, moscas, aranhas e lesmas, servindo por sua vez de alimento essencialmente a cobras-de-água, diversos mamíferos carnívoros e à coruja das torres. Quando em perigo, incham o corpo e comprimem-se contra o solo.
HABITAT
Encontra-se numa grande variedade de habitats, ocorrendo em áreas de montanha, campos agrícolas, prados, bosques e zonas urbanas; normalmente associados a massas de água permanentes. Em Portugal encontra-se desde o nível do mar até aos 1960 metros na Serra da Estrela.
CONSERVAÇÃO
Apresenta o estatudo de conservação de Pouco Preocupante. Parece estar em regressão na Península Ibérica.